Capital Beijing é um Município de Administração Direta da China

Capital Beijing é um Município de Administração Direta da China

Beijing, segundo maior Município de Administração Direta da China, possui status equivalente ao de uma província e responde diretamente ao governo central. Essa condição confere à capital chinesa uma organização político-administrativa singular, caracterizada por autonomia e gestão centralizada.

Com população estimada de 22,6 milhões de habitantes em 2025, Beijing experimenta um crescimento anual de 1,84%. A área total do município é aproximadamente 16.410 km², incluindo tanto zonas urbanas densamente povoadas quanto áreas rurais e montanhosas.

A organização administrativa de Beijing é subdividida em 16 distritos (區 qū), sendo 14 urbanos e 2 distritos rurais. São eles:

Distritos urbanos
Dongcheng (东城区)
Xicheng (西城区)
Chaoyang (朝阳区)
Haidian (海淀区)
Fengtai (丰台区)
Shijingshan (石景山区)
Tongzhou (通州区)
Shunyi (顺义区)
Changping (昌平区)
Daxing (大兴区)
Fangshan (房山区)
Mentougou (门头沟区)
Pinggu (平谷区)
Huairou (怀柔区)

Distritos rurais
Miyun (密云区)
Yanqing (延庆区)

Contexto histórico

Beijing possui uma história milenar como centro político e cultural. Tornou-se capital da China durante a dinastia Yuan, sob Kublai Khan em 1271, marcando a primeira vez que todo o país era governado a partir desta cidade. O nome "Beijing", que significa "Capital do Norte", foi adaptado oficialmente em 1403, durante a dinastia Ming, quando o imperador Yongle transferiu a capital de Nanjing para Beijing e ordenou a construção do complexo conhecido como Cidade Proibida. Com exceção de dois breves períodos (1368-1420 e 1928-1949), Beijing manteve ininterruptamente sua condição de capital nacional durante as dinastias Ming e Qing, mantendo a posição quando a China passou a ser uma República.

Patrimônio cultural e atrações turísticas

A capital abriga um patrimônio cultural excepcional, incluindo oito lugares reconhecidos como Patrimônio Mundial pela UNESCO.

  • A Cidade Proibida: O complexo palaciano imperial que serviu como centro do poder durante cinco séculos, agora conhecido como Museu do Palácio.
  • A Grande Muralha: Uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, com seções acessíveis desde Beijing como Badaling e Mutianyu.
  • O Templo do Céu: Onde os imperadores realizavam cerimônias para pedir boas colheitas.
  • O Palácio de Verão: Complexo de jardins, lagos e palácios que servia de refúgio estival para a corte imperial.
  • Os Hutongs: Bairros tradicionais com pátios cercados (siheyuan) que oferecem um vislumbre da vida tradicional pequinense.

Os monumentos convivem com a arquitetura vanguardista de arranha-céus futuristas e infraestruturas olímpicas, como o Estádio Nacional (Ninho de Pássaro) e o Centro Nacional de Natação (Cubo de Água).

Este impressionante legado histórico, combinado com infraestruturas modernas, torna Beijing um destino turístico mundial. Em 2024, a cidade recebeu 3,942 milhões de visitantes. O primeiro trimestre de 2025 apresentou um crescimento de 61,3% nas chegadas internacionais em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Gestão turística

O estatuto de Município de Administração Direta permite à Beijing implementar políticas coordenadas de desenvolvimento urbano. A cidade tem feito esforços constantes para melhorar a experiência dos visitantes, incluindo a implementação de sistemas de pagamento simplificados para turistas internacionais e a criação de centros de serviços integrados nos aeroportos.

Além dos marcos históricos tradicionais, Beijing tem diversificado sua oferta turística com produtos temáticos como "Passeios ao Longo do Eixo Central", "Ciclismo ao Longo do Eixo Central" e projetos culturais noturnos ao longo do Liangma River International Waterfront. Esta abordagem reflete a contínua evolução de Beijing como metrópole global que honra seu passado enquanto abraça o futuro.

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