Hoje, 19 de agosto, é o Dia Mundial da Fotografia. Na China, há fotógrafos de destacam com exposições e publicações em várias partes do mundo.
Nos últimos anos, fotógrafos como Ren Hang, Chen Zhe, Luo Yang, Ka Xiaoxi e Leslie Zhang têm ampliado suas presenças em galerias internacionais e revistas especializadas, refletindo aspectos da China contemporânea por meio de diferentes olhares.
Ren Hang participou de exposições em diversos países. Entre suas mostras individuais, estão “In Addition to Sleep” em Oslo (Fotogallerie vaslisouza, 2014), em Copenhague (Copenhagen Photo Festival, 2014), “Hide by Ren Hang” em Banguecoque (MOST Gallery, 2014/15), “The Wild” em Viena (OstLicht, 2015), e exposições em Nova York (Campany Gallery, 2015), Atenas (ATOPOS, 2015), Amsterdã (Foam, 2017), Estocolmo (Fotografiska, 2017), Leipzig (Museum der bildenden Künste, 2017/18), Paris (Maison Européenne de la Photographie, 2019), Berlim (C/O Berlin, 2019/20) e Prato, Itália (Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci, 2020). O trabalho de Ren Hang tem sido caracterizado pela centralidade do corpo, uso de flash e ausência de cenários elaborados, o que cria imagens atemporais e favorece uma leitura sem gênero específico.
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Chen Zhe desenvolveu projetos centrados em modificação corporal, cabelos humanos e identidades típicas na China contemporânea. Entre suas exposições individuais, destacam-se “As Precise As Fever” na White Space, Pequim, em 2023, na qual apresentou uma série de esculturas chamada Celestial-cranial Instrument, misturando cosmologia e experiência pessoal. Em 2020, apresentou “A Slow Remembering of A Long Forgetting” em Shanghai (BANK, 2020) e “Towards Evenings: 891 Dusks, an Encyclopedia of Psychological Experiences” em Winnipeg (Plug In ICA, 2020). Seu trabalho também vem sendo apresentado em contextos curatoriais relevantes, ampliando sua visibilidade.
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Luo Yang, formada em 2009 pela Academia Lu Xun, trabalha exclusivamente com filme. Conduziu a série “GIRLS” entre 2008 e 2017, retratando mulheres chinesas nascidas nos anos 80, explorando subculturas e identidades emergentes. Essa série foi exibida na China e na Europa, incluindo a exposição “FUCK OFF 2”, organizada por Ai Weiwei em 2013. Em 2018, foi reconhecida pela BBC entre as “100 Women” daquele ano. Em 2019, apresentou “YOUTH”, série com jovens chineses nascidos nos anos 90, também exposta em cidades como Berlim e Paris.
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Ka Xiaoxi atuou como curadora e fotógrafa no coletivo EDGE Creative. Em 2012, coordenou o livro e exposição “Light Room – 17 Emerging Chinese Photographers”, que reuniu nomes como Chen Zhe, Ren Hang e Luo Yang, entre outros, dedicados ao uso de câmera de filme como forma de expressão diante da era digital.
A atuação de Ka Xiaoxi agrega olhares por meio de curadoria e publicação. Atua como curadora, reforçando a articulação entre esses artistas e o público, usando o formato impresso para ampliar a recepção de seu trabalho dentro e fora da China.
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Leslie Zhang integra esse grupo de fotógrafos contemporâneos chineses cujo trabalho se expande por meios visuais impressos e espaços de exibição, contribuindo para a divulgação de uma nova revisão estética da China contemporânea.
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Essas trajetórias demonstram a inserção desses fotógrafos em galerias em cidades europeias, festivais de fotografia, bienais e revistas de arte. As diferentes abordagens – desde o retrato de mulheres de subculturas (Luo Yang), passando por expressões corporais e fragmentadas (Ren Hang), até investigações sobre corpo, modificação e identidade (Chen Zhe) – apresentam panoramas diversos da sociedade chinesa.
